sábado, 26 de dezembro de 2015

LOGÍSTICA NA INTERNET

Vendas pela internet exigem cuidados específicos em relação às entregas antes, durante e no pós-venda.

    A logística pode ser um problema para a maioria das lojas virtuais, independente do seu tamanho. Saiba que o relacionamento com o seu cliente vai enfraquecer caso você deixe de entregar o pedido, não entregue no prazo ou faça o envio errado do produto.

    Portanto, antes de criar seu comércio eletrônico é necessário ter uma estrutura empresarial e um planejamento logístico que tem peculiaridades se comparado ao do comércio tradicional. 
    Nesta página, conheça as etapas do processo de vendas em plataformas virtuais e saiba como organizar uma logística e um estoque que garantam o sucesso do seu negócio. 

    Etapas do processo

      1 - Preparação do pedido

      O comprador precisa localizar e identificar a mercadoria, obter as informações necessárias para tomar a decisão de compra, autorizar a transação financeira e transmitir o seu pedido para o site. 

      2 - Processamento do pedido


      A partir do pedido efetuado pelo cliente, cabe ao site e às entidades envolvidas no processo, como as administradoras de cartão de crédito e empresas anti-fraude, analisar os dados, processar e validar o pedido. O pedido válido e sem risco de fraude segue para o financeiro.

      3 - Confirmação do pedido


      Implica na confirmação da transação financeira, separação da mercadoria - ou sua encomenda junto ao fornecedor - embalagem, emissão da documentação fiscal e entrega ao transportador. O tempo de entrega é contado a partir desse momento. 

      4 - Entrega


      Corresponde ao envio da mercadoria ao destinatário. Pode ser oferecida ao comprador a possibilidade de rastreamento das mercadorias após a entrega delas ao transportador.



      Antes de partir para a criação do comércio eletrônico, é necessário ter uma estrutura empresarial e um planejamento logístico que tem peculiaridades se comparado ao do comércio tradicional.

      A logística tem a mesma definição para qualquer tipo de negócio: é o processo de planejar, executar e controlar eficientemente o transporte, a movimentação e o armazenamento de produtos dentro e fora das empresas, garantindo a integridade e os prazos de entrega dos produtos aos clientes.

      Manter um site na internet sem se preocupar com estrutura de logística significa não esperar retorno algum e, talvez, ter prejuízos enormes. O processo de atendimento dos pedidos e entrega dos produtos (a logística de distribuição) é um dos principais problemas do comércio eletrônico.

      O varejo virtual

      Apesar de logística ser um conceito universal, a logística do varejo virtual possui características únicas, que exigem um esforço de aprendizagem para todos os envolvidos nesse tipo de atividade: fornecedores, transportadoras, operadores logísticos e empresas de varejo virtual.
      • A loja funciona 24 horas por dia, sete dias da semana.
      • A loja oferece um rico conjunto de informações, que envolvem a localização e identificação do produto, comentários de outros consumidores, informações sobre preço e frete e tempo de entrega.
      • O ciclo de tempo para a entrega de produtos e serviços é menor.
      • Divulgação é estratégica para a visibilidade da loja virtual. Os custos de comunicação podem ser menores e há a eliminação de intermediários do canal de distribuição.
      • O tempo de exposição da marca é aumentado.
      • Mercadorias que não chegam ao destinatário final e as devolvidas por insatisfação ou defeito são os dois fatores mais relevantes.

        Uma logística reversa bem estruturada resulta em satisfação do cliente e redução nos custos da empresa. Por isso é importante saber diagnosticar precisamente o motivo da devolução para tratar o assunto no detalhe.
        Uma estrutura eficiente de serviço de atendimento para atender e saber rapidamente como conduzir essas ocorrências. O fator logística pode ser dividido em duas partes:


        • Aquelas que não chegam até o destinatário final: na maioria dos casos está relacionada à falta de integração entre sistemas comprometendo a integridade das informações como endereços dos destinatários ou a falta de comunicação relacionada ao horário da entrega versus horário do recebedor no endereço destino.
        • Aquelas que chegam até o destinatário e são devolvidas por insatisfação ou defeito no produto: caso este que está relacionado em sua maioria a uma série de questões como insatisfação do clientes pura e simplesmente, entrega incorreta em razão de um cadastro mal executado do protudo ou falta de integração entre backoffice e WMS logística, má acondicionamento do produto causando dados ou quebras, cultura de consumo eletrônico mal-intencionada (malandragem), má ou incompleta apresentação do produto no site, falta de padronização de moldes nos calçados ou vestuários, etc.
        Portanto, contar com uma estrutura integrada e organizada pode fazer toda a diferença no momento de identificar os problemas e conseguir, imediatamente, buscar as soluções mais viáveis tanto para a empresa como para o cliente.
      • Fonte:http://www.sebrae.com.br/

      quarta-feira, 9 de setembro de 2015

      CTF - CONTROLE TOTAL DE FROTAS


      O QUE É CTF?

      Com o CTF - Controle Total de Frotas você poderá controlar os abastecimentos, a quilometragem e o valor do combustível colocado no tanque de cada veículo. O CTF BR otimiza rotas, reduz custos e aumenta a produtividade da frota.
      Você entra com a fidelidade, nós com o CTF. O CTF BR - Controle Total de Frotas agora tem CUSTO ZERO.
      É a sua fidelidade que possibilita à Petrobras Distribuidora investir continuamente na qualidade do atendimento e manter a liderança com a melhor logística de pontos de abastecimento. Entre nesta parceria. Você só tem a ganhar e NÃO PAGA NADA POR ISSO.
      Como Funciona?
      O CTF - Controle Telefrotas foi desenvolvido para trazer informações seguras sobre a sua frota.
      No momento do abastecimento nos postos credenciados CTF, antenas instaladas na boca do tanque de combustível do veículo e no bico da bomba de abastecimento se conectam e transferem os dados armazenados na Unidade de Veículo - UVE, instalada no veículo, para a Unidade Computadorizada do Posto - RFC, o que permite obter, eletronicamente, sem intervenção humana, as seguintes informações: identificação do veículo, registro de quilometragem do hodômetro, quantidade, tipo e valor do combustível colocado, local do abastecimento, data, hora e média de consumo.
      Após processamento pela CTF, a essas informações são acrescentadas outras relevantes para a administração de Frotas e são consolidadas e disponibilizadas pelo site do CTF na Internet, que constitui o meio mais moderno e amplo de divulgação de informações. O site do CTF permite à sua empresa obter vários relatórios on-line, como os de controle de consumo, de débitos, de acompanhamento de rotas, etc.
      Além do banco de dados e dos relatórios gerenciais emitidos pelos computadores, o abastecimento pelo CTF - Controle Telefrotas traz ainda mais vantagens para a sua empresa. 
      O CTF permite:
      • racionalizar controles internos especialmente quanto a consumo de combustíveis e de rotas percorridas;
      • simplificar gerenciamento de notas fiscais, vales e adiantamentos;
      • efetuar pagamentos eletrônicos com prazos e preços previamente negociados individualmente;
      • eliminar perdas e extravios de comprovantes de abastecimentos;
      • eliminar adiantamento de numerário ao motorista para abastecimentos;
      • dispor de linha de crédito pra abastecimento de combustível;
      • coletar dados confiáveis para o programa de manutenção preventiva e corretiva; e
      • acompanhar desempenho dos veículos e motoristas.
      • creditar-se do ICMS correspondente aos abastecimentos realizados pelos agregados que também tenham UVE ou outro dispositivo de identificação do CTF, fornecido pela frota.


      quarta-feira, 26 de agosto de 2015

      KANBAN




      Os estudos de métodos de programação e controle da produção desenvolvidos e aplicados pela dupla Ford-Taylor , enfatizaram o processo de manufatura em massa, isto é, o fator importante era a divisão das tarefas e a determinação, através dos estudos dos movimentos, de tempos-padrão de fabricação reduzidos. Homens e máquinas deveriam produzir o máximo possível neste sistema, não deveriam permanecer em ociosidade, mesmo que o destino dos produtos fossem os armazéns, depois o setor de marketing, incluído aí vendas, deveriam se encarregar de colocar estes produtos para o mercado consumidor.
      Este processo de produção em massa, também conhecido como processo de empurrar a produção, funciona da seguinte maneira: a direção da empresa resolve pelo lançamento de um novo produto, comunica a decisão à engenharia de produto que desenvolve a idéia e projeta o bem e envia a documentação para a engenharia industrial, que desenvolve o processo, os dispositivos e tudo mais, e remete as ordens para o setor de produção que fabrica o novo produto; a produção é transferida para o armazém de onde o setor de marketing se esforça para enviá-la ao consumidor.
      A produção em massa serviu aos interesses dos produtores, principalmente, após a segunda guerra, quando os recursos financeiros norte-americanos eram grandes, ocorreu um crescimento demográfico, havia uma carência de bens, o mercado era altamente demandante, a população havia sofrido com a retração do consumo devido a catástrofe mundial e, queria recuperar o "tempo perdido".
      Neste período, inicio da década de 50, o Japão buscava sua reconstrução. Tudo estava destruído e era necessário direcionar todos os esforços na formação econômica da nação, implantar e desenvolver novamente a industria e tudo mais. Foi quando um grupo de executivos da Toyota se dirigiram aos Estados Unidos para observar e estudar os fabricantes de automóveis e de autopeças daquele país. Por curiosidade ou premidos por necessidades individuais, tiveram contato com o sistema de atendimento ao varejo através dos supermercados.
      Embaidos do plano de reconstrução da nação, aliado ao hábito da autodisciplina, aqueles técnicos observavam e estudavam tudo, e não deixaram de traçar comparações entre o sistema de trabalho das indústrias e dos supermercados, notando que este último era completamente distinto daqueles primeiros. Num supermercado são os clientes, em função de atendimento de suas necessidades próprias, que determinam como deve ser o serviço de reposição de mercadorias em relação as marcas, quantidades e períodos, principalmente num regime econômico estável no qual é desnecessário manter estoques de produtos em casa, isto quer dizer que o consumidor é quem "puxa" pelas atividades daquele tipo de estabelecimento.
      O sistema de produção puxada é uma maneira de conduzir o processo produtivo de tal forma que cada operação requisita, da operação anterior, os componentes e materiais para sua implementação somente no instante e quantidades que são necessários.
      Este método choca-se frontalmente com o tradicional, no qual a operação anterior empurra o resultado de sua produção para a operação posterior, mesmo que esta não o necessite ou não esteja pronta para o seu uso.
      Estendendo-se este conceito à toda empresa conclui-se que é o cliente quem decide o que se vai produzir, pois o processo de puxar a produção transmite a necessidade de demanda especifica a cada elo da corrente.
      Retornando à sua terra, aqueles técnicos procuraram adaptar tudo o que tinham visto nas industrias e nos supermercados à sua tecnologia de gerenciamento de produção inventada há um século, desde que se lançaram ao mundo moderno. Estes estudos redundaram em um sistema de administração da produção "puxada", controlada através de cartões, kanban.
      Dentre outros propósitos, o mais importante no sistema de administração da produção através de kanban, assim como em qualquer outro sistema, é o de aumentar a produtividade e reduzir os custos através da eliminação de todos os tipos de funções desnecessárias ao processo produtivo.
      O método é basicamente empírico e consiste em identificar as operações não agregadoras de valor, investigá-las individualmente, e através da técnica da tentativa e erro conseguir chegar a uma nova operação que apresentem resultado considerado satisfatório para aquele determinado problema para aquela empresa especifica.
      Isto implica em que o sistema kanban não é um receita pronta que possa ser aplicada indistintamente a qualquer empresa. Mesmo dentro de uma única empresa serão apresentadas soluções diversas para cada uma das funções desnecessárias estudadas.
      CONCEITOS BÁSICOS
      O conceito básico é fabricar bens com a completa eliminação de funções desnecessárias à produção, na quantidade e tempo necessários, nem mais nem menos, eliminando-se estoques intermediários e de produtos acabados, com a conseqüente redução dos custos e o aumento da produtividade.
      A grande maioria de pessoas fazem uma certa confusão entre o Sistema Kanban e o Sistema "Just-in-Time" - JIT. O Sistema Just-in-Time, que em português significa no momento exato ou ainda, num linguajar mais corriqueiro "em cima da hora", é um sistema de produção cuja idéia principal é fabricar produtos na quantidade necessária no momento exato em que o item seja requisitado, entendendo-se aqui que a exigência pode ter origem externa à fábrica, mercado consumidor por exemplo, quanto interna, neste caso é feita por uma estação de trabalho subseqüente aquela em que o item é produzido.
      O Sistema Kanban é uma ferramenta para administrar o método de produção JIT, ou seja, é um sistema de informação através de cartões, tradução de kanban para o português, para controlar as quantidades a serem manufaturadas pela empresa.
      COMO FUNCIONA 
      Vamos imaginar um processo produtivo simples, composta de um centro produtivo para a montagem do produto B - CP-B, que é composto, entre outros itens, do item A produzido no centro produtivo A, CP-A.
      Quando para a montagem de B são necessários itens A.
      O abastecedor do CP-B se dirige ao CP-A, com uma caixa vazia de produtos e o kanban de requisição de A. 
      -Coloca a caixa vazia no local apropriado, tomando o cuidado para retirar o kanban de requisição.
      -Se dirige com o kanban de requisição ao estoque de itens acabados A.
      -Confere os dados do cartão de requisição com os dados do kanban de produção que acompanha cada caixa de produto A.
      -Se as informações estão idênticas, retira o kanban de produção da caixa e o coloca no quadro de cartões de produção do CP-A.
      -Apanha a caixa com itens A, coloca nela o kanban de requisição e a transporta para o CP-B.
      -Quando o serviço no CP-B inicia a produção com o itens A constantes da caixa de itens A, recém chegada, o cartão de requisição é retirado e enviado ao quadro de cartões de requisição do CP-B.
      -A retirada dos kanbans de requisição do quadro é efetuada em horários pré-determinados ou então quando estiverem acumulados um certo número de cartões.
      -Em um centro produtivo no qual são produzidos mais do que um produto, os itens devem ser fabricados de acordo com a ordem seqüencial dos kanbans que estão no quadro de cartões de produção.
      -O produto ou a caixa de produto e o kanban devem se movimentar pela fábrica como um par, isto quer dizer que, é proibida a circulação de caixas sem kanban e de kanban sem caixa. 
      O sistema de controle da produção pelo sistema de kanbans deve funcionar, através dos diversos centro produtivos da empresa, como se fosse uma corrente contínua fechada. O resultado será que todos os centros de fabricação do sistema produtivo receberão no momento exato as quantidades necessárias de itens para que se cumpram os objetivos do programa de produção. 

      VANTAGENS DO KANBAN 
      Podemos identificar como sendo as principais vantagens de um sistema de controle da produção através de kanban, o seguinte: 
      eliminação do estoque de material em processo;
      • os setores produtivos são melhor aproveitados, resultando numa maior capacidade total das linhas produtivas, ou seja, aumento da produtividade.
      • os tempos de obtenção (lead time) são reduzidos, quer a nível de itens individuais quer em termos de produto final. Portanto, podemos antecipar nossos prazos de entrega.
      • como trabalhamos num sistema de produção "puxada", o nível de existência de produtos finais poderá ser reduzido, ou até mesmo deixar de existir, lembremo-nos que o cliente é quem determina o ritmo de produção, portanto se todo o sistema funcionar corretamente quando o produto estiver terminado estará na hora de entregá-lo, portanto não necessita permanecer em armazém esperando ser entregue.
      • o sistema permite uma identificação rápida das flutuações da demanda e proporciona uma resposta imediata, graças à adaptabilidade do sistema. Este ponto é um tanto quanto polêmico, pois dá ensejo a confusão entre o que é causa e o que é efeito. Não há dúvidas que para a implantação do sistema de kanbans, uma série de atividades não agregadoras de valor são deslocadas para "fora da produção", as operações devem ser padronizadas, tornado o sistema flexível, portanto de fácil adaptabilidade às alterações de demanda.  
      Sistema de puxar a produção
      Se observado com mais atenção, o sistema kanban de abastecimento trabalha como se a produção puxasse os estoques, ou seja, dependendo da velocidade da produção os estoques são repostos com maior ou menor rapidez.
      2.4  Just in time - JIT
      Existe nos ambientes produtivos, certa confusão entre o sistema kanban e o sistema just in time-JIT. Muitos afirmam que os sistemas são os mesmos. Na prática, o sistema  JIT é uma filosofia voltada para identificar e eliminar todos os desperdícios na produção.   Os desperdícios acontecem quando são utilizados recursos, espaço, tempo e equipamento mais que o estritamente necessário para se produzir uma unidade de produto. O sistema JIT é como um grande quebra-cabeças, composto de várias ferramentas que visam eliminar desperdícios e melhorar a produtividade. O sistema kanban de abastecimento é apenas mais uma das ferramentas que compõem a filosofia do just in time. Quando o kanban é aplicado sozinho, ele apenas ajuda a limitar os níveis de estoques, servindo para apontar possíveis problemas. A resolução destes problemas só é alcançada com a aplicação das ferramentas do just in time como um todo. A idéia básica transmitida pelo caminho JIT é reduzir gradativamente o estoque com o qual se trabalha. As primeiras reduções de estoque podem não causar problemas, a redução continua, até que apareça algum problema. O problema exposto pela redução dos estoques é tratado e a redução dos estoques continua até atingir um estágio no qual seja possível trabalhar somente com o estoque mínimo (indispensável à fabricação do produto). O just in time é freqüentemente confundido com estoque zero, na verdade a condição “estoque zero” é uma conseqüência de uma ação bem sucedida da filosofia just in time.

      O papel do kanban no just in time

      Qualquer empresa, independente do sistema de abastecimento utilizado, enfrenta os mais variados problemas. No sistema tradicional, como se trabalha com estoques excessivos, esses problemas ficam encobertos e dificultam a sua localização, dando a falsa impressão de que tudo corre bem. Talvez seja possível comparar os estoques como um grande lago, quando o nível de água está alto, não se enxerga o que existe no fundo do lago e tudo parece muito bonito. Já no sistema kanban, como o estoque é reduzido, torna-se possível visualizar os problemas mais facilmente (esta é a grande vantagem apresentada pelo sistema). Seria como reduzir o nível de água de um lago e poder enxergar o que realmente existe no fundo. É importante ressaltar que não basta localizar os problemas, é fundamental resolvê-los de imediato, pois qualquer falta de material é vital para o processo de fabricação. É muito mais fácil uma linha de produção parar por falta de material no sistema kanban, do que no sistema tradicional de abastecimento.

      Problemas encobertos pelo estoque excessivo

      Trabalhar com estoque excessivo transmite aos envolvidos no processo produtivo a falsa sensação de segurança, uma vez que não chega a faltarem peças para as linhas de produção e os problemas demoram a ser percebidos. No entanto, eles podem existir e não devem ser ignorados. Os principais problemas geralmente encobertos pelo excesso de estoque são:
      • Atraso da transportadora: muitas vezes, a transportadora contratada não cumpre o prazo de entrega previsto. Os altos estoques “agüentam” o atraso. A transportadora pode continuar ignorando este prazo até que o responsável reclame.
      • Problemas de qualidade: tanto as peças de fornecedores externos como as peças fabricadas internamente podem apresentar não conformidades, necessitando de re-trabalhos. Enquanto nada acontecer em função da necessidade de re-trabalhos, a falta de qualidade pode continuar. Estoques baixos não toleram problemas de qualidade na produção.
      • Troca demorada de ferramentas: a produção de grandes lotes minimiza a necessidade de muitas trocas de ferramentas. As trocas freqüentemente acontecem em um tempo maior que o necessário, isto não implica resultados enquanto os estoques forem altos. A diminuição dos estoques implicará lotes de produção menores e com mais trocas de ferramentas, o que vai exigir mais rapidez na sua execução.
      • Longo período de manutenção corretiva: quando os estoques são elevados, geralmente o tempo gasto com manutenção preventiva não é controlado devidamente e atrasos na previsão são vistos com certa naturalidade.
      • Necessidade de manutenção corretiva: como conseqüência da falta de um programa de manutenção produtiva total, ocorrem muitas manutenções corretivas que poderiam ser contornadas.

      Fonte: coladaweb.com/www.up.com.br

      sexta-feira, 7 de agosto de 2015

      EDI - ELECTRONIC DATA INTERCHANGE

      EDI ou ELECTRONIC DATA INTERCHANGE
      Significa troca estruturada de dados através de uma rede de dados qualquer. Segundo Turban et al, o EDI pode ser definida como o movimento eletrónico de documentos standard de negócio entre, ou dentro, de empresas. o EDI usa um formato de dados estruturado de recolha automática que permite que os dados sejam transformados sem serem reintroduzidos. Além disso, Turban et al consideram que o uso primário do EDI é transferir transações de negócio repetitivas tais como: encomendas, faturas, aprovações de crédito e notificações de envio. Isto significa que o EDI hoje, contrariamente ao que muitos acreditam, não implica comunicação em tempo real.


      APLICAÇÃO
      O EDI pode ser aplicado em qualquer área de negócio, porque não está limitado a padrões e modelos de documentos determinados. Sendo assim, é possível criar um padrão proprietário e aplicá-lo em específico entre parceiros de negócios ou departamentos dentro de uma mesma organização. As relações mais evidenciadas do uso do EDI está entre instituições privadas e públicas, onde podemos determinar o relacionamento cliente - fornecedor, organização - instituição financeira e contribuinte - orgão fiscalizador.
      VANTAGEM
      - maior celeridade nas encomendas.
      - melhor controle do inventário.
      - menor flutuação financeira.
      - alinhado as capacidades estratégicas da organização , é evidente a redução de custos nas relações de trocas de informações.
      - desempenha papel crucial na combinação de várias áreas de competência, sendo base para o fomento na expansão da cadeia de valor.


      Para que possa obter ao máximo as vantagens trazidas com o EDI é necessário a integração entre todos os componentes do EDI através de um software gestor de EDI. Com este objetivo a Evidência CSI dispõe de um excelente sistema gestor e processamento de EDI.
      REPRESENTAÇÃO GRÁFICA:


      MARCOS HISTÓRICOS DA LOGÍSTICA


      Alguns fatos sobre nossa Logística:
      Egito – 1.800 A.C. – Armazéns para 7 anos de abundância e 7 anos de escassez.

      Egito – 450 A.C. – Movimentação de blocos de pedra a construção da pirâmide de Quéops


      1.796 – Bolton e Walf (Inglaterra) criam os guindastes giratórios e aparelhos de elevação
      SEC. XV – Os incas expandem seu império e percebem que a comunicaçção e a logística são vitais e criam armazéns descentralizados. 
      „ 1.860 - Dalton e Wright instalam a  1ªponte rolante e são introduzidos os primeiros transportadores contínuos para granéis.

      „1.906 – Primeira empilhadeira motorizada.


      1.920 – Era da  ““produção em linha””. Uso de pallets, empilhadeiras manuais, motorizadas, monotrilhos, etc.
      „ 1.930 – Introdução da aplicação de contêineres na indústria e no comércio.

      O departamento de defesa americano adota o de códigos de barras para todos os produtos vendidos relacionados as armas norte americanas, levando a prática do código de barras para a industria.

      Mart Stores Inc.”,apresenta a estrategia de gerenciamento da cadeia de suprimentos. 

      ,
      „ 1.998 1.998 – Iniciada a montagem da Estação Espacial Internacional

      domingo, 26 de julho de 2015

      DROP SHIPPING

      Drop shipping é uma técnica de gestão da cadeia logística na qual o revendedor não mantém os bens em estoque, apresentando os produtos a seus clientes através de catálogo ou página web, assim que completa o pedido de compra, solicita e paga o fornecedor, este fará todo o processo de embalagem e envio diretamente ao cliente. Como em todos os negócios de varejo, os varejistas fazem os seus lucros sobre a diferença entre o preço de atacado e varejo.
      Para se trabalhar com Drop Shipping não é preciso muito, apenas que você tenha um computador e acesso à internet.

      Processo

      Recebe-se o pedido, ou seja, a empresa vende um produto para um dos clientes. Assim que completar o pedido de compra, a empresa notifica e efetua o pagamento com odrop shipper; depois que o drop shipper recebe o pagamento, eles enviarão o produto diretamente ao cliente e a empresa fica com o lucro. Como um drop shipper atacadista, eles enviarão o produto em um tempo hábil e não incluirão o próprio material promocional; o que permite terceirizar o estoque, reduzir uma grande parte do seu custo inicial e reduzir os riscos.

      Fornecedores

      Boa parte dos fornecedores são principalmente dos EUA, porém desde 2006 muitos drop ship estão surgindo na China, muitos dos quais oferecem por atacado para empresas e pessoas físicas. Isto é devido ao fato da Internet desempenhar um papel cada vez maior no mercado mundial.
      Hoje em dia, o serviço de drop shipping já está sendo disponibilizado no Brasil por uma empresa Brasileira que mantém os produtos em estoque no país. O revendedor paga uma mensalidade e tem acesso a milhares de produtos sem mínimo de compra.

      Benefícios

      Dois benefícios significativos do drop shipping é a eliminação do estoque inicial e positivo ciclo do fluxo de caixa. Um fluxo de caixa positivo ocorre porque o vendedor recebe quando a compra é feita. O vendedor paga normalmente o atacadista usando um cartão de crédito ou condições de crédito. Portanto, há um período de tempo em que o vendedor tem o dinheiro do cliente, e ainda não pagou o fornecedor atacadista ou a administradora de cartão de crédito.
      drop shipping também elimina duplicação de esforços, pois somente um armazém vai pegar, embalar e enviar o produto. Este ato pode reduzir a administração de estoques e custos totais de transporte. Estas reduções de custos pode, posteriormente, reduzir o preço ao consumidor.

      Riscos

      Como em qualquer negócio, alguns riscos envolvidos no drop shipping:
      • A volta da ordem feita pode ocorrer quando um vendedor coloca um pedido de transferência com um drop shipper atacadista, mas o produto já foi vendido por fora. Voltando a ordem do pedido pode ser acompanhado por uma longa espera, enquanto o atacadista espera por novos produtos; se houver problemas com a ordem, a empresa é a única que será responsabilizada nos olhos de seu cliente. Um bom atacadista mantém atualizados os varejistas sobre o estoque, mas é do dono do negócio o trabalho para estar ciente das quantidades que o atacadista tem disponível;
      • Produto sem estoque: poderá ocorrer tanto antes de efetuar a compra como depois da confirmação do pagamento;
      • Nem sempre o prazo estabelecido de entrega do produto é cumprido, pode ocorrer o atraso na entrega por diversos motivos (produto sem estoque e ou aguardando reposição, alguns imprevistos no transporte, extravio e se o produto for importado, pode ser que esteja na alfândega aguardando liberação);
      • Se você comprou algum produto importado, o destinatário terá que arcar com os impostos de importação (federal e estadual), porém nem todos os produtos são taxados, principalmente aqueles cujo valor são inferiores a 50 dólares;
      • Poderá ocorrer de o produto chegar com defeito, amassado, quebrado e lascado.
      • Se o produto chegar em mau estado é você quem arca com o prejuízo em muitas das vezes.
      • Para o cliente, o vendedor fonte é você, então se ocorrer algum problema é você quem terá de resolve-lo     
      fonte: https://pt.wikipedia.org

      segunda-feira, 8 de junho de 2015

      TMS - Transportation Management Systems

      TMS (Transportation Management Systems) consiste numa ferramenta logística de controle do sistema de gerenciamento de transporte. O TMS é uma solução para gestão do processo de transporte que permite ao usuário visualizar e controlar toda a operação e a gestão de transporte de forma integrada. O sistema é desenvolvido em módulos independentes e que podem ser adquiridos pelo cliente conforme sua necessidade. Módulos do TMS O sistema tem como finalidade identificar e controlar os custos inerentes a cada operação, medindo seu desempenho, simulando modelos de fretes, monitorando eventos de carga e descarga de veículos, rastreamento, emissões de conhecimentos e manifesto de carga, cadastros de taxas e tarifas. Também é possível apoiar os estudos de dimensionamento de frota e renovações, gerenciar a manutenção da frota, e por meio de interfaces externas, gerenciar o veículo com tecnologias de GPS (“global positioning system”). O Council of Logistics Management, dos Estados Unidos, responsável por pesquisas e estudos referentes a assuntos logísticos, constatou que as empresas gastam, em média, de 10% a 15% de seus orçamentos com atividades logísticas e que o transporte representa cerca de 50% desses custos. Por esse motivo, reduzir esses custos tem sido um dos objetivos mais perseguidos. Para tanto, é importante identificar e mensurar os custos de cada elemento existente na cadeia de transporte, a qual envolve não só o veículo em si, mas também a gestão dos recursos humanos e materiais, o monitoramento de cargas, as perdas de manutenção da frota e índices de avarias nas entregas, bem como avaliação das diversas tabelas de fretes existentes (peso, valor, volume) apresentando o modelo que melhor se ajusta. Como se vê, muitos desses custos são de difícil controle e se não existirem sistemas informatizados com ferramentas que permitam visualizar as informações com maior precisão, será difícil alcançar este objetivo. “Aquilo que não se mede não se gerencia e não se melhora”. O TMS viabiliza a utilização de muitos controles de difícil aplicação, por exemplo, a simulação das tabelas de fretes, o rastreamento do veículo com informações detalhadas do mesmo, da carga e do motorista, onde quer que ele esteja. Funcionalidades do TMS O TMS gerencia o sistema de transportes e possui diversas funcionalidades, tais como: Manutenção: controle de garantia de peças e mão-de-obra aplicada e controle por componentes (pneu, motor, câmbio). Suprimentos: controle de materiais em oficinas próprias; controle de requisições e de compras. Controle de fretes de terceiros: cadastro de transportadoras; cadastro de rede de transporte; direcionadores de tarifas e taxas; registros de embarque; cálculo da provisão de frete; emissão da pré-fatura e conferência de fretes. Operação - carga: rastreamento lógico das cargas, controle de transbordo e de entrega e coleta. Tráfego: liberação de embarque, ordem de transporte, registro de portaria, registro de eventos, gestão do motorista. Faturamento de transporte: cadastro de clientes e terceiros; cadastro de taxas e tarifas; cadastro da rede de transportes; requisição de transporte; ordem de coleta; registros de notas fiscais; emissão de conhecimentos e manifestos de carga e emissão de fatura de cobrança dos clientes. Custo: Custos de manutenção: informações alimentadas pelo sistema de manutenção e suprimentos de forma integrada; Custos de operações: informações alimentadas pelo sistema de operações de forma integrada. Planejamento: montagem das rotas; cálculo de dimensionamento de equipamentos; cálculo de renovação da frota; montagem de orçamento do transporte; controle orçamentário e análise das variáveis. Rastreamento: interface com rastreadores GPS (“global positioning system”); interfaces com tecnologias embarcadas nos veículos; leitores de código de barras e transmissão de dados via wireless. Benefícios do TMS O TMS obtém o mínimo o custo de operação pois nos permite visualizar e controlar todos custos inerentes a gestão de transporte, controlar a qualidade dos serviços realizados internamente e externamente ou por terceiros e estabelecer metas de qualidade conforme cada necessidade desejada. Também aumenta a disponibilidade da frota dentro de sua capacidade, através da manutenção monitorada, prevendo possíveis problemas que possam ocorrer nas partes mecânica e elétrica do veículo e informações gerenciais detalhadas e de fácil acesso que permitem uma rápida tomada de decisão. (Fonte: artigo de Kalid Nafal - Analista de projeto do Imam Consultoria)

      quarta-feira, 3 de junho de 2015

      SUPPLY CHAIN MANAGEMENT

      Por: Amarildo Nogueira
      Grande atenção tem sido dada aos sistemas chamados SCM (Supply Chain Management - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos), desde o começo dos anos de 1990. Este, tem a função de coordenar o gerenciamento do fluxo de materiais e informações, acompanhando toda atividade relacionada com produtos desde o recebimento do pedido de vendas (ou previsão de vendas) até a entrega ao cliente.Nos dias de hoje, muitas empresas já trabalham utilizando os princípios da logística, que dá o suporte necessário para o bom desempenho do SCM, e vem obtendo sucesso significativo no mercado em que atuam.
      A logística quando bem estruturada trará alguns benefícios como:
        • Redução do valor de estoque
        • Redução na falta de material
        • Melhoria no atendimento aos clientes
        • Aumento da eficiência operacional
        • Níveis de estoque mais focados com a realidade da demanda
        • Cumprimento dos prazos de entrega, por se obter maior velocidade.
      Além destes, podemos obter outros mais; isto dependerá do ramo de atividade em que a empresa atua. Cada uma deve estudar e analisar a sua Cadeia de Suprimentos para implementar as melhores práticas. Quando falamos de ferramentas logísticas, estamos falando de uma maneira apropriada de administrar nosso estoque. Caberá a cada um de nós profissionais de logística analisarmos e sabermos qual delas se aplicará melhor à nossa realidade. Não adianta termos somente os melhores softwares se não tivermos a(s) melhor(es) ferramenta(s) para nos auxiliar em nossa logística, pessoal treinado e qualificado para executá-las. A tecnologia está sempre presente. Nossos softwares trabalham de acordo com as informações que alimentamos nosso sistema, para nos dar as informações que solicitarmos, no momento em que precisarmos. As ferramentas logísticas são filosofias de trabalho que auxiliam as organizações para otimização do SCM. Seguem algumas das ferramentas mais utilizadas nas empresas, para que possamos conhecê-las melhor e analisarmos qual delas devemos aplicar de acordo com a realidade de nossa empresa.